Alunos egressos da EACH participam ativamente da COP 27

Postado em 07 de dezembro de 2022

Aconteceu em novembro a 27ª edição da Conferência das Partes sobre a Mudança do Clima (COP 27) no Egito, na cidade de Sharm El-Sheikh. Quatro ex-alunos da EACH/USP participaram deste importante encontro internacional.

José Mateus, bacharel em Gestão Ambiental formado em 2019, foi selecionado para participar da Conferência com outros 19 jovens de diversas regiões do país junto à ONG Engajamundo. Na COP 27, a organização dividiu-se em três times: ativismo, comunicação e advocacy (equipe a qual integrou).

Sua atuação aconteceu em reuniões internacionais da YOUNGO (Constituinte da UNFCCC de Organizações Não-Governamentais Juvenis), CAN (Climate Action Network) e CANLA (Climate Action Network Latin America). A nível nacional falou a senadores, deputados e integrantes do novo Governo sobre a importância de levar a voz da juventude para dentro dos espaços de tomada de decisão.

Victória Rampazzo, bacharel em Gestão Ambiental (2019) e atualmente mestranda da Universidade do Porto, participou da COP27 como Jovem Líder da Coalização Ação Feminista por Justiça Climática (Feminist Action for Climate Justice Action Coalition – FACJ AC) da ONU Mulheres. Victória atuou em diversos eventos e reuniões, além de ter colaborado como organizadora e speaker de um painel sobre Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, e Mudanças Climáticas.

Isabella Mondino, formada em Gestão de Políticas Públicas em 2021, atuou profissionalmente no ACNUR – Agência da ONU para Refugiados. Sua atuação na COP27 se deu a partir da coordenação de diversos eventos e encontros a fim de engajar o setor empresarial em propostas de maior ambição climática, com os seguintes temas: neutralidade climática, mercados de carbono e biodiversidade. Isabella esteve no evento por intermédio de seu trabalho no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

João Amaral, formado em Gestão Ambiental na EACH em 2010, esteve na COP27 como coordenador da agenda ambiental e climática do Instituto Alana, uma ONG que defende os direitos das crianças e adolescentes. Na COP atuou junto a uma coalizão internacional incidindo sobre as negociações para inserir as crianças em todos os acordos, garantindo que elas, as mais vulneráveis às mudanças climáticas, sejam colocadas em primeiro lugar. Para isso, realizaram a campanha #KidsFirst (kidsfirst.org).

Em linhas gerais, de acordo com os ex-alunos participantes do evento, um dos principais destaques positivos da COP foi a criação do Fundo de Perdas e Danos, uma importante vitória da sociedade civil em todo o mundo, principalmente para o Sul Global. O fundo visa retificar a injustiça sistêmica para bilhões de pessoas, as menos responsáveis pela crise climática, porém as mais afetadas pelos seus impactos.