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Finalista do Desafio Google, projeto da EACH recebe R$ 500 mil de prêmio
Postado em 12 de maio de 2014
“Foi uma honra estar entre os dez finalistas. Nosso projeto receberá também apoio de consultorias e de investidores para ser concretizado”, afirma a Profa. Dra. Gisele da Silva Craveiro, desenvolvedora do projeto e docente de Sistemas de Informação.
Com a participação de alunos e professores dos cursos de Sistemas de Informação e Gestão de Políticas Públicas da EACH, o Gastos Abertos permitirá a visualização dos gastos públicos do governo federal, estadual e da cidade de São Paulo. Essa ferramenta expõe e torna acessível dados sobre como o orçamento público é usado. Inicialmente, a ideia surgiu no projeto Cuidando do meu bairro, que foi desenvolvido em vários trabalhos de conclusão de curso na graduação e na pós-graduação da EACH. Atualmente o projeto conta com o apoio da ONG Open Knowledge Brasil.
Para Renan de Souza Ferreira, aluno de Sistemas de Informação, a melhor experiência obtida no projeto “foi o aprendizado desenvolvido com outros alunos e professores, devido à interdisciplinaridade, ao trabalho em grupo e as orientações dos professores”.
Ele acredita que o projeto tem um belo futuro pela frente, opinião compartilhada por Tamiris de Jesus Souza, estudante de Gestão de Políticas Públicas: “Haverá muitas oportunidades para que o Gastos Abertos cresça, atingindo pessoas de todos os lugares do país, proporcionando impactos positivos para o controle orçamentário pela população e para o exercício da democracia no Brasil.”
Segundo o Prof. Dr. Jorge Machado, de Gestão de Políticas Públicas, a seleção do projeto para a final do Desafio Google mostra a relevância da transparência e controle social quando se trata de negócios públicos. “Espero sinceramente que a repercussão fortaleça uma cultura da transparência em nossa sociedade, fortalecendo o desenvolvimento de projetos cívicos como o Gastos Abertos.”
Ele destaca ainda que é preciso que as administrações públicas disponibilizem seus dados com melhor qualidade para que cada vez mais cidadãos tenham acesso às informações. “Temos uma lei de Acesso à Informação que é uma criancinha de dois anos, mas que inclui em seu texto o direito de solicitar dados públicos em formatos abertos, que são aqueles formatos que permitem o processamento automatizado por máquinas, são desagregados e livres de outros empecilhos para o reuso”, ressalta o professor.