Professor da EACH fala à Rádio USP sobre a profissão de Lobista

Postado em 12 de março de 2018

Talvez por isso a conotação do trabalho do lobista tenha implicações negativas por parte da opinião pública e de setores da mídia. A respeito disso, Mancuso observa que o profissional do lobby pode agir tanto de forma lícita como ilícita. “A licitude ou a ilicitude do trabalho não está na natureza da ocupação, mas na prática do profissional”, revela. Nesta entrevista, ele também observa ser difícil medir a eficácia do lobby, “porque o lobby é apenas um fator numa miríade de fatos que afetam uma decisão política”.

Na verdade, a prática do lobby está muito disseminada no Brasil, atuando em três esferas: do mercado, do Estado e da sociedade civil. Mancuso diz ainda que a palavra lobby veio do inglês, mas que também pertencia à arquitetura antes de passar a ser utilizada com conotações políticas.

Ouça a entrevista: