Prêmio Longevidade Bradesco contempla dois trabalhos da EACH

Postado em 29 de novembro de 2019

A Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH/USP) recebeu recentemente dois prêmios no evento “Prêmio Longevidade Bradesco Seguros 2019”, que estimula a reflexão sobre o processo de transformação da estrutura etária da população brasileira, assim como um envelhecimento ativo e saudável. Os prêmios foram para Cristiano de Assis, aluno da graduação em Gerontologia, e Diego Felix Miguel, ex-aluno do mestrado em Estudos Culturais.

Concluída em 2015, a dissertação “Processo artístico e terceira idade: oficinas de teatro como estratégia de emancipação da velhice” recebeu a segunda colocação na categoria “Prêmios Longevidade Pesquisa – Gerontologia”. O trabalho de Diego Felix trata a oficina de teatro como uma atividade que pode contribuir para a inclusão do idoso na vida social, favorecendo assim a sua emancipação, entendida como autonomia e independência na velhice. A pesquisa teve orientação da professora Ângela Maria Machado de Lima Hutchison.

“É um trabalho que dialoga com duas grandes áreas do saber, Gerontologia e os Estudos Culturais, e que reforça a identidade da EACH , no seu compromisso com a interdisciplinaridade e as possibilidades de reflexões sobre as diferentes perspectivas do saber”, explica o ex-aluno, que ficou muito feliz com a premiação. “Foi uma experiência singular  ter o trabalho reconhecido por profissionais que são referências na Gerontologia. Compartilhar esse momento com minha orientadora o tornou ainda mais especial, pois foram quase três anos de dedicação e muitas trocas para compor essa pesquisa, uma verdadeira parceria.”

Diego Felix e sua orientadora Ângela M. L. Hutchison. Foto: Cristiano de Assis
Foto de Cristiano de Assis obteve o segundo lugar na categoria

 A outra premiação obtida pela EACH foi na categoria “Histórias de Vida – Fotografia”, conquistando também a segunda colocação. De autoria de Cristiano de Assis, aluno da graduação em Gerontologia, a fotografia “O sonho de estar aqui” foi feita em 2017, durante uma aula do próprio curso, tendo sua colega de turma Elice Dias Oliveira como modelo fotográfica.

Ela é uma diretora de escola aposentada e entrar na USP foi a realização de um sonho de vida. “A Elice é minha colega de curso, além de uma grande e querida amiga. Esse prêmio foi por um trabalho em que juntei a fotografia e a Gerontologia, duas grandes paixões minhas, além de ser algo que tratava da história de vida da Elice, que eu respeito, admiro e amo profundamente”, destaca Cristiano.

De acordo com ele, a premiação trouxe um sentimento de validação como fotógrafo e gerontólogo em formação. “Senti que é possível sim unir ciência e arte, assim como pensar e promover a Gerontologia por meio da fotografia. É algo que eu sempre quis e quero criar para que exista no mundo: uma fotografia gerontológica.”

Cristiano e sua colega de turma Elice (centro) recebem o prêmio na categoria Fotografia. Foto: Divulgação